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Autorresponsabilidade como estratégia para o equilíbrio entra a vida pessoal e profissional

No Dia Mundial da Saúde, o escritório Di Blasi, Parente & Associados em parceira com a AIPLA (American Intellectual Property Law Association) organizou o webinário Women In PI Global Networking sobre o tema “Ser feliz e saudável no trabalho”. O evento virtual contou com a participação da executiva de marketing Fabiana Luna e da instrutora de mindfulness Luiza Bittencourt, além da moderação do diretor executivo do Di Blasi, Parente & Associados, Alexandre Prado.

O conceito de felicidade

O debate começou com a difícil missão de definir o conceito de “felicidade” no ambiente de trabalho. Luiza Bittencourt acredita que passa por não ter que esperar a sexta-feira para ser feliz. Para a ex-advogada que mudou de carreira por não ser feliz no trabalho, não é saudável ser feliz apenas nas férias ou nos fins-de-semana. Ela afirmou ainda que ninguém é infeliz e ansioso só no trabalho, que o comportamento nocivo transcende para o cotidiano da pessoa. Fabiana defende que a felicidade passa pelas escolhas do indivíduo (fator endógeno) e que a empresa tem o papel de promover um ambiente saudável de boas práticas e acolhimento (fator exógeno). Em sua experiência de liderança, Alexandre Prado lembrou que um funcionário feliz e saudável rende mais e se torna mais lucrativo para a empresa.

Como alcançar esse equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

O grande desafio da felicidade é encontrar o equilíbrio entre os papéis que o indivíduo exerce. Para a executiva de marketing, é fundamental encontrar sentido e significado no exercício profissional. Fabiana Luca lembra que somos movidos por um forte instinto de sobrevivência, mas que precisamos abrir espaço para as necessidades pessoais. E a liderança da empresa tem um papel fundamental de olhar individualmente para as pessoas. A professora de mindfulness concorda e afirma que as metas empresariais não devem ser apenas de produtividade e lucro, mas índices de saúde. Luiza Bittencourt relata que muitos departamentos de RH revelam altos índices de funcionários afastados com depressão e burnout. Para ela, a empresa tem uma parcela de responsabilidade, mas o indivíduo precisa se priorizar e adotar o autocuidado, buscar práticas de meditação e desacelerar cotidianamente.

Dicas para uma vida mais equilibrada

Luiza Bittencourt citou uma pesquisa de Harvard feita em 2010 em que as pessoas estavam distraídas em 47% do tempo que estavam acordadas. Em 2018 refizeram a pesquisa e o resultado foi pior: as pessoas ficavam distraídas 60% do tempo. Por isso ela sugere que as pessoas vivam mais no presente. Fabiana Luca concordou e indicou meditação simplificada. O diretor executivo Alexandre Prado concluiu o evento pontuando que os indivíduos devem ter um foco positivo nas situações, focando em buscar soluções em vez de reclamarem dos problemas. Afinal, desafios existem para estimular o desenvolvimento da sociedade e, como disse o filósofo Mário Sergio Cortella, a felicidade é episódica porque se fosse perene, nós talvez nem a sentíssemos.

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