A União Europeia está desenvolvendo uma blockchain própria como mecanismo de validação de produtos físicos, a qual funcionará como um certificado de autenticidade. De acordo com o Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO na sigla em inglês), a ideia é que os fabricantes de artigos criem tokens únicos para cada um de seus itens, que seriam transferidos aos clientes no momento da venda e poderiam ser registrados, também, em carteiras de NFTs comuns. Seria uma espécie de “gêmeo digital” do produto físico.

O projeto está sendo desenvolvido pelo “INPI europeu” desde 2017 e já passou por uma série de etapas, como consulta à sociedade civil e estudos coordenados por diferentes agências governamentais. A expectativa é que essa tecnologia para combater a falsificação de produtos e a pirataria digital esteja disponível no final de 2023.

O uso de NFTs e blockchains como mecanismos de auxílio a identificação de produtos originais no meio digital é um movimento que também está presente no Brasil. É recomendável buscar um advogado especialista para auxiliar no uso dessas ferramentas para combate à pirataria digital.