Uma das datas mais aguardadas – e polêmicas – tanto para empreendedores quanto consumidores enfim chegou: a Black Friday. Em meio ao cenário político-econômico volátil, de alta inflação, desemprego e dólar, além da escassez de mercadorias e a taxa de juros elevada, as projeções de mercado se mostram positivas. Segundo dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 as vendas de varejo aumentaram, sobretudo do comércio eletrônico, chegando a patamares melhores que os anteriores à pandemia, que acelerou a modalidade de compras online.
O e-commerce brasileiro apontou um crescimento de 4,3% no número de pedidos no segundo trimestre de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021, de acordo com pesquisa da Neotrust. Com crescente número de lojas, é necessário cuidado com os dados pessoais para evitar clonagens, avaliando a credibilidade da loja. Parte da alta expectativa para a Black Friday deste ano decorre da realização da Copa do Mundo que fomenta o comércio varejista, além da proximidade do Natal, pois as pessoas estão antecipando suas compras para aproveitar as promoções. Apesar de o cartão de crédito ainda ser o meio de pagamento preferido dos compradores, a chegada do Pix também fez diferença, tendo um aumento de 7% nas intenções de uso com relação ao ano passado. Dentre as categorias de mercadoria mais buscadas estão moda e tecnologia. Contudo, vê-se uma disparidade de preços e promoções quando se compara artigos masculinos e femininos. Os valores voltados ao público feminino são mais altos.